terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O verdadeiro sentido do Natal

Sendo a festa da vida, do amor, da família, da humildade e da dádiva ao outro, o Natal provoca sempre em nós emoções fortes e muito variadas . Não será por isso estranho, que sempre se contaram e escreveram histórias que fazem alusão ao espírito natalício. Histórias que oscilando entre a luz e a sombra, a alegria e o sofrimento, nos obrigam a reflectir no final de cada leitura, de forma a tornarmo-nos mais humanos.

Hans Christian Andersen, célebre escritor dinamarquês do século XIX, escreveu alguns desses contos que pela sua riqueza literária, desprovida de moralismos e pela linguagem simples que utilizam, são considerados ainda hoje, dos mais belos de sempre.

A menina dos fósforos é um conto triste. Nele, as luzes e as sombras do Natal marcam presença e particular significado, colocando em evidência algumas das questões existênciais do ser humano: Os limites, as exclusões e os abandonos... As esperanças, as forças e os sonhos.

Porque Natal é antes de mais e para além de tudo, um tempo de reflexão, de encontro e interiorização das nossas fraquezas e das nossas forças, num ritual de renovação, de partilha e de afectos, deixo-vos a história, para que não esqueçamos o verdadeiro sentido desta quadra..

Existe em cada um de nós uma menina dos fósforos, será que a conhecemos bem?

FELIZ NATAL

Um Santo Natal

Sempre que se entra na época natalicia, há qualquer coisa que nos invade o espirito. Lembramo-nos, ironicamente ou não, dos familiares, amigos ou simplesmente conhecidos com quem não trocamos uma única palavra durante o ano mas que nesta altura são lembrados nas mensagens enviadas em massa e que de pessoais têm muito pouco.

O espirito consumista sai à rua, não sou excepção à regra, mesmo numa altura de crise sabe sempre bem receber uma prendinha. Seja o que for que vem lá dentro o barulho do papel de embrulho a rasgar desperta-me sempre a criança que há em mim.

Agora que sou pai, mais gozo me dá. Ver os miúdos abrirem os presentes com um brilhozinho nos olhos e uma felicidade inerente que se espalha a todos que os rodeiam ainda sem a noção da crise mundial que decorre e das privações que algumas crianças de mesma idade passam.
Quando achar que será a altura adequada para tal irei mostrar-lhes essas dificuldades, para que tenha a noção que nem tudo é um mar de rosas.

Mas voltando ao assunto inicial.
Desejo a todos vós, familiares, amigos, seguidores deste blog um Santo e Feliz Natal. Mesmo que sem prendas pelo menos com a presença de todos aqueles que vos querem bem e com muita saudinha!